sexta-feira, 30 de setembro de 2011

comentário Kosi Theodora

Destinado a população:

Café pode proteger mulheres de forma agressiva de câncer de mama

Londres - O café pode proteger as mulheres de uma forma agressiva de câncer de mama, especialmente se tomadas cinco ou mais xícaras ao dia, de acordo com pesquisa que aparece nesta quarta-feira na publicação Breastes Cancer Research. (.........)
Mas, nem todos os estudos estão de acordo sobre os efeitos de consumir café e portanto, não encorajaríamos as mulheres a aumentar o consumo de café para protegê-las do câncer de mama. "O que sabemos é que as mulheres podem reduzir as possibilidades de desenvolver câncer de mama se mantêm bom peso, reduzem o consumo de álcool e fazem atividade física regularmente", acrescentou Palframan.
Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/vida,cafe-pode-proteger-mulheres-de-forma-agressiva-de-cancer-de-mama,717751,0.htm
Meu Comentário:
Esta reportagem fornece uma alternativa de prevenção para mulheres com risco ou desenvolvimento deste tipo de câncer sendo associada a outras praticas como exames preventivos, atividade física regular e uma alimentação saudável.


Destinado Gestores:


Tipos de Cancer
Mama
Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
Comentário:
O site do INCA fornece dados estatísticos e de prognostico importantes sobre o câncer de mama para realizar pesquisas devido ao aumento do numero de casos em mulheres de variadas etapas etárias. Sendo uma excelente ferramenta que serve de alerta para buscar alternativas de divulgação.


Destinado a Academia
Câncer de mama: atenção primária e detecção precoce Breast cancer: primary care and early detection.
Apesar do considerável avanço no diagnóstico e tratamento, o câncer de mama representa ainda permanente desafio, pois é a principal causa de óbito feminino por câncer em países desenvolvidos e a segunda em países em desenvolvimento. Mesmo com todo investimento realizado pelos governos, sociedades e organizações não governamentais, essa neoplasia constitui um grave problema de saúde pública no mundo, mostrando a precariedade das ações preventivas. Devido à falta de métodos para sua prevenção, atualmente vem sendo dada atenção especial para a detecção precoce. Os métodos disponíveis para detecção precoce incluem autoexame mamário, exame clínico da mama, ultra-sonografia, mamografia, ressonância magnética, espectroscopia por ressonância magnética, punção aspirativa por agulha fina e core biopsy. Programas de detecção precoce desempenham importante papel na redução da mortalidade. Para isso torna-se imprescindível a capacitação dos médicos de família visando conscientizar a população feminina sobre a atenção especial que deve ser dada às mamas, mesmo sabendo-se que a baixa adesão das mulheres assintomáticas aos programas ambulatoriais é devida ao medo e preconceitos com relação a essa doença. Seria relevante propor cursos de capacitação para esses profissionais, pois o atendimento primário poderia ser realizado com maior segurança. Além disso, deveriam ser incentivadas campanhas sobre a importância da participação de mulheres assintomáticas
em programas específicos para doenças das mamas.

Fonte: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/Vol11-3/10%20ac%20-
%20id%2039.pdf
Comentário:
Este artigo fornece fontes de pesquisa para o cuidado na atenção primaria, assim como o do corpo, caracterizando os sinais da doença e combatendo o preconceito com relação ao câncer de mama. Servindo também de apoio aos portadores como superação nesta fase de dificuldade que afeta a autoestima, permitindo melhor adesão ao tratamento.





















Alimentação Saudável

No dia 2 de setembro estudantes da disciplina de Comunicação em Saúde realizaram algumas atividades na Escola Classe 108 Sul, sendo uma dessas a apresentação para crianças e adultos com o tema “Alimentação Saudável”.

Foi utilizado um cartaz com figuras de alimentos saudáveis e não saudáveis, pirâmide de alimentação e cartolinas coloridas para cada grupo de alimentos correspondente as cores. Para a explanação do conteúdo, optou-se por falar dos alimentos de acordo com suas cores e referindo qual alimento, com sua respectiva cor, é bom para prevenir determinadas doenças, tendo como objetivo levar mais conhecimentos ao público adulto na seleção de alimentos de acordo com suas necessidades corporais e às crianças fazer com que saibam diferenciar os alimentos saudáveis dos não saudáveis, além de instigar o interesse delas a conhecer mais sobre a importância dos alimentos.

Após a explanação realizou-se uma atividade recreativa onde as pessoas foram divididas em dois grupos e foram pedidos dois voluntários para participar da dinâmica que retomaria o que foi dito. As crianças colaram no cartaz papéis coloridos que representavam uma das cores dos alimentos falados, em seguida foi pedido para falarem para o que servia aquele alimento; neste momento os adultos participaram e ajudaram as crianças a responder. Ao final foram tiradas as dúvidas e fui distribuído um pequeno leque com as cores dos alimentos falados para que os participantes pudessem relembrar a importância da alimentação colorida e diversificada.

Comentários Alyssa Ribeiro

Site: G1 - Portal da Globo de Notícias - Ciência e Saúde
Título: Testes clínicos com vacina contra HIV têm 90% de sucesso na Espanha - Trinta voluntários sadios de Madri e Barcelona participaram da pesquisa. Mesmo com resultado positivo, autores do estudo pedem cautela.
Resumo: A matéria traz ao leitor leigo, não versado em qualquer área da Saúde, informações atuais a respeito da confecção de vacina contra o HIV. Nela, diz-se que numa amostra de 30 pacientes não infectados com a enfermidade, 90% deles estariam possivelmente preparados para entrar em contato com o vírus sem, no entanto, o contrair. Já 85% da amostra permaneceu imunizada da mesma forma por até um ano. O objetivo maior do estudo foi provocar um "treinamento" do sistema imunológico dos voluntários para que obtivesse a capacidade de reconhecer tanto o vírus HIV quanto as células já por ele infectadas, e assim atacá-los, propondo uma vacina de caráter preventivo. No decorrer da publicação é explicado, de forma sucinta, que a vacina testada é do tipo MVA-B, atingindo apenas o subtipo "B" do HIV mais comum no continente europeu.
Comentário: O texto é destinado ao público leigo por não conter minuciosidades técnico-científicas quase específicas a um acadêmico. Apesar de fornecer as estatísticas promissoras, delineadas pelo estudo dos autores espanhóis, de uma vacina preventiva, não nos é revelado como e porque o MVA-B mostrou tamanha efetividade contra o vírus e seu subtipo em questão. Os pormenores necessários ficam resguardados para a ótica acadêmica, no que tange, por exemplo, fenômenos apoptóticos e liberação endógena de substâncias quimiossintáticas.
Em:

"A vacina se chama MVA-B e foi feita a partir de um vírus diferente do HIV. Ao ser enfraquecido, o micro-organismo serviu para produzir uma vacina contra a varíola e agora é muito usado para a pesquisa em outras doenças."

Há uma pobre explicação sobre o que é o MVA-B, induzindo o leitor a pensar que o próprio MVA-B é "um vírus diferente do HIV". Contudo, o MVA (ou Modified Vaccinia Ankara) é um vírus isolado da Índia que de tão re-programado já tornou-se inerte, provando ser apenas um veículo de apresentação do vírus (o subtipo "B" do vírus HIV) para o sistema imunológico do indivíduo.
É de grande valia lembrar que o HIV não é composto de apenas um tipo de vírus, mas sim de dois. Só o tipo 1 (HIV 1) possui três grupos e 10 subtipos, justificados pelas inúmeras, letais e rápidas soroconversões.
"O HIV 1, causador da epidemia mundial de Aids, pode ser dividido em três grupos (M,N e O). O grupo M, que é o mais abundante, é dividido em dez subtipos (que vão de "A" a "J") e outras dez formas recombinantes que incluem partes dos subtipos puros. No Brasil, encontramos o subtipo B como predominante (80% das infecções), seguidos do subtipo F e subtipo C (tem maior prevalência na região Sul do Brasil). O subtipo A é encontrado, sobretudo, na África Subsaariana. Os países da Europa, Japão e Austrália também possuem, assim como o Brasil, o subtipo B. Já o subtipo C está presente na África do Sul e na Índia. " (Fonte: HIV - Um virus sempre em mutação).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Site: Plos One - Accelerating the publication of peer-reviewed science
Título: Dendritic Cells Exposed to MVA-Based HIV-1 Vaccine Induce Highly Functional HIV-1-Specific CD8+ T Cell Responses in HIV-1-Infected Individuals
Resumo: No referido estudo, publicado em 18 de Maio de 2011, os autores propuseram uma avaliação da capacidade de resposta do sistema imunológico exposto ao MVA-B. Essas vacinas anti-HIV desenvolver-se-ão com base na utilização do vetor MVA, carreado do subtipo viral "HIV-B", com características profiláticas/preventivas e/ou terapêuticas. Para tal, os autores estudaram em pacientes soro-positivos assintomáticos, que a infecção por MVA-B induziu apoptose nas células infectadas resultando em corpos apoptóticos fagocitados, por sua vez, por células especializadas. Essas mesmas células apresentaram antígenos HIV-1 às células T CD8+ do sistema imune que, juntos, induziram uma alta resposta das células T CD8+ HIV-específicos. Os resultados evidenciaram a possibilidade e todo o suporte clínico para o desenvolvimento de uma vacina com funções tanto terapêuticas quanto profiláticas/preventivas.
Comentário: O texto visa atingir o público acadêmico visto a alta carga de informações específicas técnico-científicas a respeito do assunto abordado. Delinea-se com exatidão genes, liberação de quimiocitocinas, interação célula-célula e célula-vírus de forma que apenas um estudioso poderia compreender de forma mais apurada.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Site: Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da Saúde
Título: Plano Nacional de Vacinas Anti-HIV - Pesquisa, Desenvolvimento e Avaliação
Resumo: É um plano virtual, disponibilizado no site do BVS - Ministério da Saúde, que pauta no Brasil a temática da vacinação contra o vírus HIV. Nele enquadram-se os aspectos da pesquisa, desenvolvimento e avaliação adequados ao país e sua estruturação populacional e organizacional.
Comentário: O texto possui linguagem de fácil entendimento, porém, mais apropriado a um gestor em saúde. Logo no início é pontuada uma série de objetivos específicos relacionado a como prover um desenvolvimento relacionado às vacinas anti-HIV, no que tange os aspectos epidemiológicos, clínicos, comportamentais e virológicos. Há também, no decorrer do texto, o estabelecimento de políticas e processos apropriados para planejamento eficaz, disponibilização e desenvolvimento de vacinas seguras, eficazes e com custo acessível buscando-se pelas facetas terapêutica e preventiva/profilática da vacina.

Comentario : Ana Lucila

 


ATIVIDADE FISICA EM PESSOAS IDOSAS;
Segundo Silene Sumire Okuma, coordenadora do grupo de pesquisa em educação física para idosos da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, relato os benefícios da atividade física para pessoas de terceira idade( maiores de 65 anos) , comprovando as melhoras na saúde atingindo os sistemas cardiovasculares, nervoso e muscular. Estes benefícios atingiram melhoras na sua movimentação de suas atividades da vida diária, saúde (controlando a hipertensão, etc).
Antes de realiza estas atividades deve ter uma previa avaliação clinica individual da capacidade funcional do idosos e o segundo passo seria escolher a atividade a decisão para saber qual a atividade ideal a ser adotada. Os que não gostam de ficar sozinhos podem formar grupos de amigos ou procurar instituições que tenham cursos voltados para a terceira idade.
O ideal é realizar esta atividade pelo menos 2 vezes por semana. O exercício contribuição para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea; melhora a capacidade de equilíbrio; diminui a depressão,melhora a condição física e manutenção do peso corporal,etc.
Também temos restrições como não fazer atividade física em sobre calor forte, não faça exercícios em jejum, tome agua pelo menos antes , durante, depois da atividade física.

Comentário:
Para comunidade
Esta noticia dirigida para comunidade um setor muito amplo na qual tem grande importância hoje em dia as pessoas idosas tem boas opções para melhorar sua saúde por meio de atividades físicas que ajudaram a condicionar e melhorar sua saúde. As pesquisas realizadas chegaram a conclusão que pessoas que praticam atividades físicas melhoram sua saúde física, mental e emocional. É importante saber que estas atividades podem melhorar e evitar problemas de saúde, antes da realização física devemos de ter uma previa avaliação do nível de capacidade funcional dos idosos. As pesquisas feitas por universidades em melhora da saúde na terceira idade e a atividade física esta presente um tema em comum e de grande importância para este setor, por meio de desenhos e linguagem simples carregam informação para este setor, com o objetivo de melhora da saúde de toda a cidadania. Este linguagem simples utilizada pelo artigo e desenhos para atender chegar a atenção do publico alvo que é a comunidade


ATIVIDADE FISICA EM PESSOAS IDOSAS;

O artigo foi realizado pelo Graduando em Educação Física - UNEC fez por objetivo conscientizar a população idosa nesse mundo contemporâneo de que a atividade física é significante para a qualidade de vida de vida, melhorar as funções mentais, sociais e físicas no envelhecimento. O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos, mudanças ao longo da vida, com incremento de reduções e reorganizações de caráter funcional estrutural. importante na velhice adotar hábitos e modificar outros que influenciem na sua qualidade de vida, pois o nosso organismo esta se adaptando às novas mudanças que nos obriga a saber, lidar com o próprio corpo e procurar entender esse processo. Reorganização e aplicação de dietas e atividades saudáveis ajuda na prevenção e da enfermidade e fortalece a auto-estima do idoso. É importante saber das limitações e a capacidade para executar estes exercícios, também escolher atividades que goste. A incorporação destas atividades ajudaram que na velhice seja seguida de qualidade de vida. O presente estudo conclui-se que as evidências apresentadas permitem concluir que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativa são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o envelhecimento.
Comentário:
Para academia
Este artigo direciona por meio desta pesquisa realizada por faculdades , onde teve como objetivo informar por meio da pesquisa conscientizar a realização de atividades físicas em pessoas idosas, e por meio de comprovação cientifica e avaliações. Este artigo mostra de forma objetiva e justifica suas acoes e benefícios desta atividade física nas pessoas de terceira idade. Incrementando estas informações para outras instituçoes, o linguagem mais elaborado para as o setor educacional, e de profissionais .

Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4401219-EI715,00-Ministerio+da+Saude+dos+idosos+declaram+ter+hipertensao.html

Ministério da Saúde: 63% dos idosos declaram ter hipertensão

O Ministério de Saúde por meio de pesquisa realizada mostra que 63% dos idosos brasileiros afirmam ter hipertensão. Por meio de uma campanha nacional pelo Ministério de saúde com o objetivo de prevenção e combate a hipertensão no Brasil, conscientizar para a pratica de atividades física e alimentação saudável, e informar sobre os efeitos desfavoráveis do consumo de alimentos com alto teor de gordura, causando problemas de hipertensão na comunidade.
A hipertensão esta presente hoje em dia nos adolescente, por meio de uma pesquisa do Ministério da Saúde feita com 63 mil adolescentes nas 27 capitais brasileiras mostra que a alimentação e a atividade física dos jovens não estão adequadas. Segundo Adson França, diretor do departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do ministério, esta é uma das principais preocupações do ministério. As causas da hipertensão são o sedentarismo e a má qualidade na alimentação. A falta de atividade física dos adolescente como o vídeo game e a televisão ocupam a maior parte do tempo livre dos adolescentes brasileiros. Além disso, a pesquisa vem mostrando que os adolescentes estão comendo menos feijão e frutas, mas o consumo de guloseimas está aumentando entre meninos e meninas. Durante as competições das copas de 2010 e 2014 e das Olimpíadas de 2016, os ministérios da Saúde e do Esporte farão campanhas incentivando a prática de esportes entre a população,uma boa iniciativa feito em melhora da saúde da população.
Comentário:
Para Gestor:Esta informação divulgada pelo Ministério de Saúde direcionada para a população em geral, sobre os benefícios desta atividade física para a população em geral e o consumo de alimentos saudáveis As estatísticas registradas são voltadas para o Brasil. Esta informação esta voltada para um publico especifico como saúde, com certo conhecimento em esta área.

Comentários - Débora Pereira

Transplantes

O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.

Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade. Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado, um dos rins e parte da medula óssea.
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1004
Comentário: O texto acima é direcionado à sociedade, pois além de fornecer alguns dados a respeito dos transplantes, traz orientações sobre como ser um doador.
Tranplantes







Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/informacoes-de-saude_1/transplantes-em-dados/mortalidade-em-lista-de-espera-por-orgao-2002-2010
Comentário: A notícia acima trata da taxa de mortalidade em lista de espera segundo o órgão. Considero que a notícia seja direcionada aos gestores devido, principalmente, como esta foi escrita, como os dados estão dispostos, em forma de tabela.

Mortalidade na fila de espera por transplante de órgãos ainda é grande

Os casos mais delicados são dos pacientes que aguardam por um fígado ou um coração.
O Ceará, proporcionalmente, tem o maior número de doações de órgãos e tecidos no Brasil em 2010. A taxa de efetivação atingiu 39%, uma proporção entre as doações em relação aos potenciais doadores no período. Apesar do saldo positivo, a mortalidade na fila de espera ainda é grande.
O alerta é da coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Régia Barbosa. O Estado se aproximou da meta de 40% proposta pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mas ainda falta muito para diminuir as longas filas de espera. "A mortalidade na fila ainda é a alta para transplante de fígado, de coração. Quem aguarda por um rim, como tem a hemodiálise, ele sobrevive mais tempo na lista."
Eliana afirma, ainda que "em torno de 600 pessoas aguardam por um órgão ou tecido na nossa lista de espera. Quando é a necessidade de um fígado ou um coração e se eles não aparecem logo, infelizmente a pessoa ainda morre na fila. (…) Os números ainda são insuficientes diante de uma demanda acumulada. A gente tem ainda todo um desafio para nós tentarmos zerar as listas de espera."
A captação de doadores de órgãos e tecidos foi descentralizada desde 2009. Hoje, as macrorregiões de Sobral (Santa Casa de Misericórdia) e do Cariri (Hospitais Santo Antônio, Santo Inácio e São Francisco) contribuem com os números conquistados pelo Ceará.

Comentário: A notícia acima trata da mortalidade na fila de espera por transplante de órgãos. Acredito que a notícia seja direcionada aos profissionais de saúde, por causa dos dados fornecidos que servem como um alerta para que os profissionais ajudem no desafio de tentar zerar as listas de espera por transplante de órgãos.






PALESTRA SOBRE DIABETES – Por Rebeca de Araújo Freitas

No dia 16 de Setembro de 2011 a turma de Comunicação em Saúde da Universidade de Brasília realizou uma palestra esclarecedora sobre Diabetes e Hipertensão, tendo como público-alvo os funcionários de Serviços Gerais da Faculdade de Saúde.
Para que a mensagem alcançasse o público de forma clara e devida, diversos recursos visuais e motivadores foram utilizados, como cartazes, desenhos, simulações e premiações. Tudo para facilitar o entendimento acerca dos assuntos abordados.
Durante a apresentação do grupo de Diabetes, doença causada pelo acúmulo de glicose na corrente sanguínea, apresentou-se as causas, sintomas, tipos da doença (Tipo I e Tipo II) e formas de prevenção e tratamento.
Por se tratar de um assunto complexo e de difícil compreensão, destacou-se na palestra a utilização de um desenho manualmente elaborado no quadro para explicar as causar da doença. Este descrevia o processo comum de formação (no pâncreas) e transporte (na corrente sanguínea) da insulina para possibilitar o deslocamento da glicose presente no sangue para o interior da célula e posterior geração de energia útil para o organismo a partir desta.
Posteriormente, através de pequenas modificações no desenho, mostrou-se as alterações que ocorrem no organismo do indivíduo afetado, causando a doença Diabetes.
Importante destacar que tal desenho utilizava a comparação das estruturas orgânicas envolvidas no processo com os elementos constituintes de uma indústria. Assim:
  • Pâncreas: fábrica de caminhões;
  • Insulina: caminhões;
  • Glicose: matéria-prima para geração de energia;
  • Canais das células para a entrada de glicose: pontes;
  • Células: usina de energia.
Dessa forma mostrou-se de forma bastante clara os processos causadores da Diabetes. A fábrica não produz (Diabetes Tipo I) ou produz uma quantidade insuficiente (Diabetes Tipo II) de caminhões transportadores de matéria-prima para as usinas de energia ou tem-se um problemas na passagem desses caminhões pelas pontes, afetando a produção de energia pela usina. Ou seja, mostrou-se que a Diabetes pode ser causada tanto pela interrupção ou insuficiência na produção de insulina pelo pâncreas ou por problemas relativos ao transporte desse complexo através dos canais celulares.
Através de posteriores avaliações, como perguntas, brincadeiras e premiações, pode-se perceber que o objetivo foi alcançado e a mensagem alcançou o público-alvo, os quais passaram a possuir uma ideia mais clara acerca de uma doença tão comum em seu cotidiano.  

Comentários: Letícia Gomes

1)
Fonte: http://www.uro.com.br/dst.htm

Doenças Sexualmente Transmissíveis- DST's
"Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos. (...)"

Comentário: O texto acima refere-se às doenças que podem ser contraídas por contato sexual, usualmente conhecidas como DST's. O estudo traz consigo informações a respeito do número de indivíduos acometidos pela doença, além de especificiar as DST's consideradas mais epidemicas, ou seja, as doenças mais agressivas aos indivíduos. Fatores determinantes como sexo, raça e nível social também são utilizados, pelo autor, como recursos úteis de comunicação. O texto possui uma variedade de linguagem voltada à academia, pois os recursos variados que o autor buscou utilizar ( dados como nome de bactérias e quantidade de indivíduos infectados) são úteis para estudos acadêmicos. Além de poder ser utilizado para tais estudos, podemos observar que o texto não tem uma visão voltada para a população como um todo, devido ao fato de que ele possui uma linguaguem inacessível para pessoas de baixa escolaridade, por exemplo, além de proporcionar dados que são considerados, pela a sociedade, de pouco interesse.



2)
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4126&ReturnCatID=1784

O que sao as DST's?
"Doenças sexualmente transmissíveis são infecções transmitidas através de uma relação sexual com alguém que já seja portador da infecção.
Estas infecções são geralmente transmitidas através do coito, mas podem ainda ocorrer através de outros tipos de contato sexual, como a relação sexual anal e oral. Elas podem ser causadas por parasitas, bactérias ou vírus. A importância destas doenças está no fato de, além do alto risco de disseminação, poderem ocasionar graves danos à saúde do indivíduo acometido. As conseqüências podem ser desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão do vírus da AIDS (HIV).
A incidência das DST vem aumentando nos últimos anos, sendo considerada como um problema de Saúde Pública. Este aumento ocorre em conseqüência das baixas condições socioeconômicas e culturais, das péssimas atuações dos serviços de saúde, do despreparo dos profissionais de saúde e de educação, e da falta de uma educação sexual adequada, principalmente voltada para os jovens. Hoje, as DST estão entre as doenças mais comuns em todo o mundo. As mais comuns são a AIDS, sífilis, gonorréia e clamídia. (...)"
Comentário: O texto acima refe-se às doenças que podem ser transferidas através de relação sexual sem preservativo, usualmente conhecidas por DST's. O autor traz consigo informações como as vias de transmissão, agentes causadores e distúrbios provocados pela doença. O autor busca através de uma linguangem rebuscada, estabelecer uma relação entre os altos índices da doença e fatores que provocam esses índices alarmantes ( ex: educação inadequada, desprezo do profissional de saúde, e condições sociais/econõnimas/culturais.). O texto possui uma linguaguem principalmente voltada para o Gestor de saúde pública, pois o autor utilizou recursos de comunicação mais sofisticados e buscou alarmar sobre a crescente incidência da doença no país. Além disso, o autor buscou focar nao só nos serviços precários de saúde pública ( incluindo a falta de interesse do profissional de saúde- fator de extrema importancia e que contribui significativamente para aumento da incidência da doença) mas também na educação sexual deficiente principalmente de jovens, que muitas vezes não recebem as informações adeqadas sobre o uso de preservativo. Essas informações de fato são voltadas para um grupo de pessoas mais limitado, nesse caso o Gestor, pois as informações e linguagem utilizadas podem nao atingir os interesses de todos as classes da população.

 
3)
Fonte: http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-dst

O que são as DST's
"As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. (...)"

Comentário: Esse texto refere-se de maneira clara e sintetizada o que consiste as doenças sexualmente transmissíveis. De modo geral ele informa a sociedade sobre a transmissão, sintomas e como se prevenir para nao ser acometido pela doença. Através de linguagem simples e clara ele consegue atingir todas as classes populacionais, proporcionando a sociedade informações objetivas e de relevância pública.

Comentários Thaís Cristina

Matéria do site: www.estadao.com.br
Veiculada os gestores


 Revista ''Lancet'' traça perfil da saúde do País

     A partir de vários estudos e produção de artigos, a revista britânica The Lancet dá uma visão geral sobre os pontos mais importantes da saúde dos brasileiros. Os pesquisadores tratam de vários temas como doenças mais frequentes, doenças crônicas, doenças que mais matam etc. Além disso eles dão sugestões de como a gestão deve agir frente aos problemas. Onde deve haver mais investimento, quais as áreas que deve-se preocupar mais entre outros aspectos. 
    A notícia oferece uma visão geral sobre o assunto levando em consideração os objetivos do trabalho. O modo como foi feito, o tempo (quando começou, quando terminou) e os integrantes do trabalho não são citados, mesmo sendo de extrema importância. O foco nas doenças que foram estudadas faz com que a notícia impacte mais . já que é o que as pessoas mais querem saber.
____________________

Materia do site: www.revistapesquisa.fapesp.br
Veiculada à sociedade

 O cérebro no autismo  

    Nos últimos anos, após pesquisas feitas nos EUA e Inglaterra, o Brasil iniciou vários projetos de pesquisa e busca por pacientes com a sindrome de Asperger, popularmente conhecido como autismo. Essa preocupação se iniciou devido a complexidade da doença. Essa sindrome é algo que se inicia logo após o nascimento e já pode ser observada aos três anos de idade, e muito tardiamente, aos cinco. O autismo representa um retardo no desenvolvimento considerado normal e ao mesmo tempo um desenvolvimento espetacular uma alguma habilidade específica. Crianças autistas tem extrema dificuldade em habilidades sociais pois a dinâmica dos relacionamentos não faz sentido nenhum à eles. O foco da atenção de um autista pode ser qualquer objeto em um ambiente que ele esteja. A expressão de emoções nos rostos das pessoas lhes é indiferente.
    O estudo feito no Brasil, na cidade de Atibaia em SP, mostrou que a incidência de casos aqui é menor devido a uma necessidade maior de comunicação dos latinos. Isso não descartou a preocupação com as crianças. O diagnóstico é bem difícil de se fazer e quando diagnosticada, uma criança autista representa um grande custo à saúde pública não só pelos acompanhamentos médico e psicológico, mas também na educação e no não rendimento financeiro, pois quando adulto o autista vai para o mercado de trabalho.
O que se conclui de mais importamte desse trabalho é que o Brasil não está preparado para cuidar dessas crianças. Faltam profissionais especializados, infraestrutura, principalmente. 
    Essa notícia relatando esse quadro de saúde do Brasil é importantíssimo e esclarece à população sobre uma doença pouco conhecida e que pode acometer qualquer pessoa. 
____________________

Materia do site: www.thelancet.com
Veiculada à academia


Efeitos da redução intensiva da glicose na estrutura e função cerebral em pessoas com diabetes tipo 2 (MIND ACCORD): um sub-estudo randomizado aberto

    Pessoas com diabetes tipo 2 correm o risco de comprometimento cognitivo e atrofia cerebral. Nosso objetivo foi comparar os efeitos sobre a função cognitiva e do volume do cérebro de intensa contra padrão de controle glicêmico.
    A Memória na Diabetes (MIND) Estudo foi feito em 52 centros clínicos na América do Norte como parte de Ação para Controle de Risco Cardiovascular em Diabetes (ACCORD), uma dupla de dois por dois julgamento de grupo paralelo, randomizado fatorial. Participantes (com idade entre 55-80 anos) com diabetes tipo 2, hemoglobina glicada altas A 1c (HbA 1c) concentrações (> 7,5%;> 58 mmol / mol), e um alto risco de eventos cardiovasculares foram aleatoriamente designados para receber intensivo controle glicêmico alvo de HbA1c para menos de 6,0% (42 mmol / mol) ou uma estratégia de segmentação padrão HbA1c para 7,0 -7 · 9% (53-63 mmol / mol). Randomização foi através de um sistema baseado na web centralizado e de alocação de tratamento não era mascarada de clínica pessoal ou participantes. Avaliamos nosso resultado cognitivo primário, o Digit Symbol Substituição Teste pontuação (DSST), no início e aos 20 e 40 meses. Foram avaliados o volume cerebral total (TBV), o nosso resultado estrutura primária do cérebro, com ressonância magnética no início e 40 meses em um subconjunto de participantes. Foram incluídos todos os participantes com os dados do acompanhamento em nossas análises primárias. Em fevereiro de 2008, elevou o risco de mortalidade levou ao fim do tratamento intensivo e de transição dos participantes ao tratamento padrão. Nós testamos nossas hipóteses função cognitiva com um misto modelo de efeitos que a informação incorporada de ambos os 20 e 40 medidas de desfecho mês. Nós testamos nossas hipóteses de ressonância magnética com um modelo de ANCOVA que incluíam volume intracraniano e fatores utilizados para estratificar randomização. Este estudo está registrado com ClinicalTrials.gov , número NCT00182910.
    Foram selecionados consecutivamente 2.977 pacientes (idade média 62,5 anos, DP 5,8) que foram aleatoriamente designados para os grupos de tratamento no estudo ACCORD. Nossa análise primária cognitiva foi de pacientes com uma pontuação DSST de 20 meses ou 40 meses: 1.378 designados para receber tratamento intensivo e 1416 para receber o tratamento padrão. Dos 614 pacientes com ressonância magnética de base, que incluiu 230 designados para receber tratamento intensivo e 273 para receber o tratamento padrão em nossa análise primária MRI em 40 meses. Não houve diferença significativa na pontuação tratamento DSST média de 40 meses (diferença na média de 0,32, IC 95% -0 · 28 a 0,91; p = 0,2997). O grupo de tratamento intensivo teve um TBV maior média que o grupo tratamento padrão (4,62, 2,0-7,3; p = 0,0007).
significativas no TBV favoreceu o tratamento intensivo, resultados cognitivos não foram diferentes. Combinado com os efeitos não-significativos sobre os resultados ACCORD outro, e aumento da mortalidade em participantes no grupo de tratamento intensivo, nossos resultados não apóiam o uso de terapia intensiva para reduzir os efeitos adversos da diabetes no cérebro em pacientes com características semelhantes às dos nossos participantes.
    Esse estudo é muito interessante devido a alta frequência da doença diabetes na população, inclusive brasileira.

Comentários Yvana Mazzini

 
Destinatário: Ao gestor

Vacina contra vírus HPV custa mais R$ 1 mil no Brasil
da Folha Online (03/02/2007 - 21h38 )

Vacinar uma pessoa contra o papilomavírus humano (HPV) custa atualmente mais de R$ 1.000. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estipulou em R$ 364 o preço máximo da vacina e é necessário tomar três doses (total de R$ 1.092) para ter garantia de estar livre do vírus, principal causador do câncer de colo de útero.
A distribuição gratuita na rede pública de saúde ainda deve ser avaliada por um grupo de trabalho antes de se tornar realidade. De acordo com o médico infectologista Marcelo Joaquim Barbosa, do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, o custa da dose é um dos assuntos a serem discutidos. "Hoje ainda está inviável [distribuir a vacina] por causa do valor. Nos EUA, a vacina custa US$ 120 (cerca de R$ 255) a dose".
O governo também precisa definir quem deve receber a vacina, caso seja mesmo adotada no SUS (Sistema Único de Saúde). E para isso precisa de informações, opina o médico. "Por exemplo, qual a estimativa de meninas que têm HPV no Brasil? Nós temos a estimativa de pessoas sexualmente ativas, dos 15 até os 49 anos, mas isso entre homens e mulheres. Para a introdução da vacina, acho que o primeiro grupo a ser contemplado com essas vacinas seriam as meninas."
A pesquisadora e principal autora da vacina no Brasil, Luísa Lina Villa, espera que em pouco tempo o remédio possa atingir todas as faixas etárias. Em relação ao custo, afirma que os governos poderão negociá-lo com as companhias farmacêuticas e a própria OMS (Organização Mundial da Saúde).
A Anvisa já autorizou a comercialização da vacina Gardasil para os quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18) ao valor máximo de R$ 364,16 a dose. Mas o laboratório Merck Sharp & Dohme, criador da vacina, recorreu do valor e espera a tramitação do processo.


Comentário: A matéria trata de custos da vacina para a população em geral, deixando claro seu alto valor, impossibilitando seu acesso a todos. Ela também cobra do SUS alguns dados para que a implantação de um sistema de vacinação possa ser estudado pelo governo, a fim de prevenir a disseminação da doença na população.
Tendo em vista a necessidade da ajuda do sistema publico de saúde para a execução de uma possível distribuição gratuita nas redes públicas de saúde, pode-se identificar a matéria como voltada aos gestores.


Destinatário: À academia


Organização Mundial de Saúde qualifica vacina quadrivalente contra HPV
06/07/2009 12h35

A vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano, fabricada pela Merck Sharp & Dohme, acaba de receber a pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, a partir de agora, o produto poderá ser comprado por agências da Organização das Nações Unidas (ONU), como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para uso em programas nacionais de imunização. A vacina quadrivalente é a primeira contra câncer de colo do útero a receber o certificado da OMS.
"A pré-qualificação da OMS representa um passo importante para possibilitar que um número maior de mulheres de vários países do mundo se beneficie desse avanço significativo para a saúde feminina", afirmou Margaret G. McGlynn, presidente da Divisão de Vacinas e Doenças Infecciosas da Merck.
O objetivo da pré-qualificação da OMS é garantir que as vacinas atendam aos padrões de qualidade, segurança e eficácia que, em conjunto com outros critérios, são utilizados pela ONU e outros órgãos para definir as compras. "O câncer de colo do útero representa um ônus significativo para os países em desenvolvimento. A pré-qualificação pela OMS de uma vacina contra HPV significa um avanço para ajudar a proteger mulheres jovens e melhorar o acesso à saúde, principalmente nos países mais pobres", comenta Graça Machel, fundadora e presidente da Foundation for Community Development (Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade) em Moçambique e ardorosa defensora da saúde feminina. A vacina quadrivalente contra HPV é a única que protege contra quatro sorotipos do papilomavírus humano (6, 11, 16 e 18).
Atualmente, é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos para a prevenção de cânceres de colo do útero, da vulva e da vagina causados pelo HPV 16 e 18, das verrugas genitais provocadas pelo HPV 6 e 11 e das lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18. Os HPV 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo do útero, sendo que os tipos de HPV 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais e cerca de 10% das lesões displásicas de baixo grau do colo do útero.
Segundo os estudos clínicos, a vacina quadrivalente contra o HPV demonstrou 100% de eficácia na prevenção de cânceres cervicais, vulvares e vaginais relacionados ao HPV 16 e 18 em mulheres que não haviam sido expostas a esses tipos de HPV e 99% de eficácia nos casos verrugas genitais causadas por HPV tipos 6 ou 11.

Comentário: A matéria é voltada à Academia, pois trata da importância da vacinação para a prevenção da aquisição do HPV, alem de fornecer dados e estatísticas relevantes e informações de cunho científico, que podem servir para fomentar outros estudos sobre este virus, sobre a vacina e sobre suas consequencias para a população.


Destinatário: À comunidade

Tudo o que você precisa saber sobre HPV
Publicado em 07/02/2009 por Alane Virgínia
Uma em cada cinco mulheres é portadora do HPV no mundo. O Papilomavirus Humano é uma doença sexualmente transmissível, responsável por cerca de 90% dos casos de câncer no colo do útero, segundo os dados do Ministério da Saúde. Só no Brasil, mais de 130 mil novos casos são registrados a cada ano. No entanto, muitas mulheres ainda desconhecem a doença, que pode ser diagnosticada por um simples exame rotineiro com o ginecologista. Então, meninas, aproveitem para conhecer melhor o vírus, formas de contágio, tratamento…
O Conversa de Menina aproveita para alertá-las da importância das visitas regulares ao ginecologista. É a única possibilidade de se detectar certas doenças, você terá a segurança de estar com a saúde íntima em dia e a garantia de ser diagnosticada com antecedência, no caso de aparecer alguma irregularidade nos órgãos sexuais. E não é só isso, é também importante alertar os parceiros para fazer consultas também frequentes com o urologista. É uma maneira de manter uma vida sexual não apenas ativa, mas também saudável.
Voltando ao HPV, reunimos algumas informações para esclarecer as dúvidas mais comuns. Os dados abaixo foram retirados de sites da Secretaria de Saúde, Ministério de Saúde, além de sites de ginecologistas, ONGs e portais de saúde. Não esqueça que sua ginecologista é a pessoa mais indicada para lhe dar explicações mais precisas sobre a doença e clarear as dúvidas mais pontuais.
HPV – É um vírus que provoca alterações na região infectada, causando pequenas lesões decorrentes do crescimento anormal das células. Estas lesões têm formato de pequenas verrugas, que são popularmente conhecidas como “crista de galo”. O vírus afeta as regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra, tanto em mulheres quanto em homens. Já foram descobertos mais de cem tipos diferentes do vírus, dos quais cerca de 35 infectam a mucosa anogenital. Quinze tipos são oncogênicos, ou seja, podem causar câncer.
Transmissão – A forma mais comum de transmissão é por meio das relações sexuais (inclusive por meio do sexo oral ou anal). O vírus também pode ser transmitido da mãe para o feto ou através de objetos contaminados pelo HPV (como roupas íntimas, toalhas etc)
Diagnóstico – O exame preventino, chamado Papanicolau, pode identificar a presença das verrugas ou de áreas irregulares no colo do útero e levar ao diagnóstico do HPV. A colposcopia, exame feito nos órgãos sexuais com o auxílio de um aparelho, permitindo visualização de lesões mínimas, também é utilizada para o diagóstico. Além destes, outros exames mais sofisticados são capazes de detectar o HPV, como a hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. E se você se descobrir portadora do vírus, avise imediatamente ao seu parceiro, para que ele possa fazer o exame.
Sintomas – Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas visíveis. Normalmente, aparecem pequenas verrugas na pele e na mucosa.
Tratamento – O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos ou por outros métodos como cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser… Vai depender de cada caso, do grau da infecção, dos tipos das lesões. No caso de câncer instalado, a opção é pela cirurgia convencional.
Formas de prevenção – O uso da camisinha é fundamental para evitar o contágio sexual não apenas do HPV, mas de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis. E, claro, pessoas que mantêm uma vida sexual mais aberta, com parceiros variados e sem cuidado estão sempre mais propensas ao contágio de DSTs. Mas lembre-se que há outras formas de contágio também.
Vacina - Já está disponível no mercado vacinas para prevenir a contaminação pelo HPV. Elas são compostas por partículas semelhantes ao vírus, mas não são infecciosas. A vacina não exclui a necessidade dos exames preventivos e tampouco vai curar as mulheres já infectadas, embora possa evitar a infecção por um tipo diferente do vírus. Mas o uso das vacinas só deve ocorrer por indicação médica.

Comentário: A matéria postada em um blog, contem informações de facil compreensão sobre o HPV e relevantes para ajudar às mulheres a entender mais sobre este virus e tambem sobre a vacina. As informações são fornecidas de maneira clara e de facil compreensão, alem de estar em uma rede informal, que pode ser facilmente acessada por toda a população. Sendo assim, pode-se caracterizar a matéria como sendo voltada à comunidade.

Comentários Fernanda Raposo

Destinado à academia
Título: "Mudança veloz -Transferência de renda e acesso à educação são pilares da queda da desnutrição infantil no Nordeste"
Resumo: A desnutrição infantil no Nordeste pode desaparecer do mapa das mazelas brasileiras em menos de 10 anos caso o problema continue a diminuir com a velocidade observada nos últimos 10 anos. A conclusão é de um trabalho coor­denado por Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, e Ana Lucia Lovadino de Lima, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e bolsista de pós-doutorado da FAPESP. O estudo  mostra que a prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço entre 1986 e 1996, caindo de 33,9% para 22,2% das crianças nordestinas, e em quase três quartos de 1996 a 2006, despencando para 5,9%.
A queda da desnutrição no Brasil, em particular no Nordeste, já havia sido detectada em estudos anteriores do Nupens. O que o trabalho dos pesquisadores da USP trouxe como novidade foi a comparação dos fatores que levaram, nas últimas duas décadas, à redução nas taxas de retardo do crescimento infantil – os déficits de estatura são referências mais fidedignas para mensurar a desnutrição crônica até mesmo do que os déficits de peso. Essa análise só foi viável no Nordeste porque a região, que sistematicamente concentrava o problema da desnutrição infantil no país, dispunha de uma rica fonte de dados que permitia a comparação, no caso os inquéritos domiciliares de um programa internacional, a Pesquisa de Demografia e Saúde, feitos em 1986, 1996 e 2006.
O estudo foi além e buscou identificar as razões do declínio. Concluiu que fatores distintos derrubaram a desnutrição no Nordeste nos dois períodos. Enquanto entre 1986 e 1996 a melhoria na escolaridade materna e a disponibilidade de serviços de saneamento foram os fatores centrais, no segundo período o fenômeno está atrelado ao aumento do poder aquisitivo das famílias, impulsionado por programas de transferência de renda, como o bolsa-família ou o aumento do salário mínimo, e, novamente, a melhoria da escolaridade materna.
Os resultados da pesquisa mostram que medidas como a transferência direta de renda tiveram um reflexo instantâneo e significativo na redução das taxas de desnutrição.  A pesquisa sugere que uma causa importante da queda da desnutrição foi o aumento da escolaridade materna e a mudança dos “antecedentes reprodutivos” das mulheres, conceito que contempla fatores como a taxa de fecundidade, a idade da mãe e o intervalo entre o nascimento dos filhos. A taxa de fecundidade no Nordeste, que era de 5,2 filhos por mulher em 1986, caiu para 3,1 em 1996 e 1,75 em 2006 – colocando-se ligeiramente abaixo até mesmo da média nacional, que é de 1,77 filho por mulher.  O aperfeiçoamento dos serviços de saúde também é apontado como um fator decisivo, tanto pelo acesso das mulheres a informações fundamentais como pelo acompanhamento da saúde; Já outros indicadores melhoram num ritmo menos virtuoso. É o caso, por exemplo, das condições de saneamento. Entre 2001 e 2007, a proporção de domicílios no Nordeste conectados à rede de esgotos passou de 22% para 29,7%. No mesmo período, a cobertura da rede de água passou de 69,2% para 75,7%. 
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=4011&bd=1&pg=2&lg=
Comentários: Considerei que o texto publicado na revista Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (FAPESP) foi destinado à academia, pois teve embasamento teórico em dados retirados de estudos feitos por professores e pesquisadores a respeito da queda de desnutrição infantil na região Nordeste . Além disso, a utilização de uma linguagem mais rebuscada e a exposição detalhada dos dados obtidos no decorrer dos estudos, juntamente com hipóteses, métodos de pesquisa e os seus respectivos resultados, também foram importantes indicativos de que o objetivo do autor foi alcançar principalmente os acadêmicos.



Destinado à sociedade

Título: "Brasil reduz taxa de desnutrição infantil e atinge meta da ONU- Cai o número de crianças com baixo peso ou altura"
Resumo: A desnutrição infantil é um desafio já superado pelo Brasil. Entre 1989 e 2006, a proporção de crianças menores de cinco anos com baixo peso caiu de 7,1% para 1,8%. Já as com baixa altura recuou de 19,6% para 6,8%. Com essas reduções, o país alcançou uma das metas estabelecidas pela ONU para o milênio, que era erradicar a extrema pobreza e a fome.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo “Saúde Brasil 2009”, publicação anual do Ministério da Saúde que reúne análises e indicadores de saúde no país. O levantamento aponta o Brasil como um dos países que mais avançaram na redução da desnutrição infantil. Segundo a pasta, os resultados podem ser atribuídos a quatro fatores: o aumento da escolaridade materna; a melhoria do poder aquisitivo das famílias; a melhoria da atenção à saúde – principalmente para mulheres e crianças, coincidente com a expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) em todo o país; e o aumento da cobertura de saneamento básico, como acesso à água encanada e à rede de esgotamento sanitário.

Leite materno
A amamentação é um dos principais fatores de proteção das crianças. A alimentação exclusiva com leite materno durante os primeiros seis meses de vida protege o bebê de diversas doenças (inclusive a longo prazo, já na fase adulta), tais como diabetes, infecções respiratórias, otite, alergias, diarreia, infecções urinárias, cáries e má oclusão dentária e outras doenças. Entre 2003 e 2009, a coleta de leite materno aumentou em 56,3%. Existem, atualmente, 200 bancos de leite espalhados pelo país. Além disso, as campanhas do ministério contribuíram para o aumento no número de doadoras de leite humano – subiu 88,4% em cinco anos, passando de 60,4 mil mulheres, em 2003, para 113,8 mil, em 2008. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH), criada em 1985, é considerada pela OMS a maior e com tecnologia mais complexa do mundo. O Brasil repassa conhecimento sobre controle de qualidade e processamento de leite materno para 22 países da América Latina, Caribe, África e Europa.
Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/brasil-reduz-taxa-de-desnutricao-infantil-e-atinge-meta-da-onu-20101214.html

Comentários: O texto mostrou-se mais objetivo e apresentou uma linguagem mais simplificada e que consequentemente, tem maior alcance dentro da população em geral. Não houve uma descrição específica de como os dados expostos foram obtidos ou a respeito de como os procedimentos foram efetuados; A abordagem das estatísticas foi mais dentro da realidade social da maioria da da população.


Destinado ao gestor

Título
: "Fome, desnutrição e cidadania: inclusão social e direitos humanos"
Resumo: O estabelecimento de políticas públicas que possam levar à superação da fome e da desnutrição exige um esforço de integração e articulação de ações governamentais, e destas com as iniciativas da sociedade civil, partindo da repactuação política e técnica dos conceitos básicos de fome, desnutrição, pobreza e mesmo alimentação e nutrição como direitos humanos, e não só da redefinição das linhas de pobreza. Nenhum conceito é neutro. Todo conceito traz nele embutidas visões de mundo e, portanto, delimita as possibilidades de superação ou não dos problemas identificados.
No momento, estamos restritos a conceitos que ainda não incorporam a riqueza dos processos históricos, políticos, sociais e científicos vividos pelo Brasil, nos tempos recentes, especialmente no que se refere ao crescente protagonismo político e cultural das classes populares, nas diferentes esferas da vida brasileira.
Os conceitos a serem utilizados neste novo momento têm que incorporar o olhar e a visão de mundo daqueles que vivem a realidade de fome e exclusão, enriquecendo a discussão e rompendo com as barreiras corporativas impostas pela academia e pela tecnocracia. Somente a partir desta nova compreensão da realidade poderemos mensurar de forma mais aproximada as condições de fome e desnutrição do nosso povo, desenvolver políticas adequadas e monitorar seu impacto.
Ao mesmo tempo, os técnicos responsáveis pela elaboração das políticas terão que sair de seus casulos profissionais, conformados por uma formação acadêmica fragmentadora e reforçados pelas estruturas estanques dos órgãos públicos setoriais, que dificultam a transdisciplinaridade necessária ao enfrentamento da fome e da desnutrição.
Cabem duas tarefas centrais neste momento a todos os setores da sociedade brasileira. Por um lado, a de cobrar que o novo governo federal cumpra os compromissos assumidos de: 1) superar políticas fragmentárias e assistencialistas no tratamento da fome e da desnutrição; 2) promover uma verdadeira articulação de políticas e programas emergenciais e estruturais, de promoção do Direito Humano à Alimentação, por meio da implementação de uma Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, integradora e transversal.
Por outro, a de dar sua contribuição para a construção de um novo modelo de desenvolvimento para o país. Nenhum governo, sem o apoio efetivo da maioria da sociedade brasileira, será capaz de atingir esta meta. São imensos os desafios nacionais e internacionais que terão que ser ultrapassados para que consigamos efetivamente reduzir as brutais desigualdades que maculam a humanidade e cidadania de todos nós.
O Brasil precisa mais do que um projeto de combate à fome. Precisamos de uma política nacional de promoção de alimentação, nutrição e modos de vida saudáveis, enquanto parte integrante de um processo de desenvolvimento humano sustentável, com a meta central de promover a dignidade humana e a redução da discriminação e das desigualdades.

Fonte: http://www.fbsan.org.br/flavio.htm

Comentários: O texto apresenta um teor crítico e opiniões dirigidas ao governo sobre como guiar as políticas e programas de direito à alimentação, de forma a evitar o agravamento da desnutrição. Expõe as falhas e aponta os erros que precisam ser corrigidos afim de melhorar as condições nutricionais da população brasileira. Apesar de direcionar os deveres aos gestores de saúde, o autor deixa claro que sem o auxílio direto da população, meta nenhuma será atingida.